domingo, 3 de janeiro de 2010

Pequena lixeira na Vila de Terras de Bouro

Esta fotografia mostra uma lixeira a céu aberto que vai crescendo por detrás do muro de betão do Largo da Feira. Esta imundice em nada se assemelha à que existiu, em tempos de má memória, junto ao rio Homem. Contudo, neste local, as descargas de lixo e de entulhos vão-se fazendo repetidas vezes e o monte de lixo vai crescendo. O muro de betão vai escondendo em parte o lixo lançado lá do alto do bairro das Gordairas. Será possível estarmos no século XXI e permitir que isto aconteça?
A Câmara Municipal e a Guarda Nacional Republicana bem próximas deste local ou não vêem o lixo que aí tem sido lançado em quantidades significativas ou têm feito “vista grossa” ao sucedido. Os prevaricadores, “demónios” do Ambiente, esses vivem de consciência tranquila e vão fazendo crescer a lixeira sem qualquer admoestação.
Este cenário, este “belo exemplo”, infelizmente, não é único na freguesia de Moimenta. Multiplicam-se os lugares onde são lançadas “às resmas” quantidades significativas de lixo. No “Castanheiro do Sousa”, por exemplo, e noutros locais, principalmente ao longo das margens do Rio Homem, as pequenas descargas de lixo são uma constante. Graças aos inimigos da nossa paisagem, péssimos arquétipos de cidadania, a degradação do nosso Meio Ambiente vai acontecendo impunemente. Na praia da Casa Branca, desde o último verão que jaz depositada uma quantidade significativa de lixo à espera de ser recolhida. Talvez a Autarquia e a Junta de Freguesia estejam à espera da cheia porque a cheia também limpa! E se não vier a cheia?!
Temos na Vila de Terras de Bouro “Os Verdes” da Guarda Nacional Republicana que exigem o estrito cumprimento da lei, por exemplo, na queima das lenhas das podas dos nossos lavradores. Ai daqueles que são apanhados a queimar lenha sem licença!
Não façamos como a cegonha. Esperemos maior atenção das autoridades para que haja mais um bocadinho de respeito pelo Ambiente.
Publicado no jornal o "Geresão" em 20 de Fevereiro de 2006.

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