quinta-feira, 25 de março de 2010

As cobras-de-água e as cobras rateiras da nossa região

As cobras são elos importantes dos ecossistemas em que se inserem. Se fossem aniquiladas, haveria perdas enormes. Eis as cobras da nossa região que não são venenosas.

Cobras-de-água
Cobra-de-água-viperina (Natrix maura) - De víbora só tem o nome. Quando se excita triangula a cabeça, e apenas confunde maus observadores. É inofensiva e alimenta-se de rãs, sapos, salamandras, peixe, etc. Abundante. Mede pouco mais de um metro e a cor mais vulgar é castanha.
Cobra-de-água-de-colar (Natrix natrix) - Igualmente inofensiva. Como a anterior o maior mal que faz a quem lhe deita a mão é lançar pela cloaca um fluido malcheiroso difícil de sair mesmo depois de n lavagens. Alimentação e tamanho idênticos à anterior. Abundante. Cor-padrão: cinza.


Cobras rateiras não venenosas
Cobra-de-escada (Elaphe scalaris) - O nome deriva da fase juvenil, aliás altura em que são bem bonitas: no dorso mostram o desenho de uma escada, cujos degraus se vão esbatendo à medida que crescem. Esta espécie adapta-se bem às cidades, embora seja difícil vê-la. Abundante, em geral castanha, pode medir 1,5 m.
Por exemplo, veja as que se alimentam de ratos. Face à rapidez de propagação destes roedores, tantas vezes portadores de doenças e fonte de outros danos, as cobras são anónimas controladoras, mesmo nas cidades, já que vão buscá-los onde os gatos e as corujas nem em sonhos entram. Ao todo em Portugal há só uma dezena de espécies. Víboras há apenas duas estando uma confinada ao Gerês e pouco mais. Veja-as no álbum de família que preparamos para si.


Cobra-de-ferradura (Coluber hippocrepis) - Pode crescer até 1,8 metros e encontra-se por quase todo o país. O prato forte consiste em ratos e lagartos.
Cobra-lisa-bordalesa (Coronella girondica) - Está em todo o país e não vai além dos 80 cm. A ementa engloba outras pequenas cobras, lagartos e ratos. Cobra-lisa-austríaca (Coronella austriaca) - Está na parte Norte do país e vai à casa dos 70 cm. Aprecia montanhas e o cardápio é o mesmo da espécie anterior.

Fonte: http://www.naturlink.pt/

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