domingo, 26 de dezembro de 2010

S. João do Campo: bocas-de-incêndio temos. E mangueiras?

Um recente incêndio registado, no começo da noite do passado dia 29 de Novembro, na chamada Casa da Quelha, nesta freguesia, veio pôr a descoberto duas situações diametralmente opostas aqui existentes: a primeira, a de que o povo do Campo, sempre que se defronta com situações em que lhe é pedida a sua solidariedade, aparece para acudir ao seu semelhante. Foi o que, mais uma vez, aconteceu nessa noite quando, alertada pelo repique do sino da igreja paroquial, tomou conhecimento do incêndio que deflagrava nessa casa, a população acudiu em peso e evitou que as chamas não alastrassem para além da cozinha, onde se haviam ateado. Isso facilitaria o trabalho dos Bombeiros de Terras de Bouro que, ao chegarem ao local do sinistro, viram o incêndio já dominado, facilitando a sua tarefa.A segunda situação, bastante criticada, aliás, foi a de na zona onde tal incêndio se verificou, existirem duas bocas-de-incêndio para acudir nessas circunstâncias, sempre que necessário. Só que tais dispositivos não estão equipados com as respectivas mangueiras e, como tal, não servem os fins para os quais foram montadas e, por isso, são de utilidade muito duvidosa. E o povo, revoltado, comentava nessa noite para esquecer: tanto dinheiro mal gasto que se vê por aí e nenhum responsável se apercebeu desta falha imperdoável?! Até parece mentira, convenhamos. Mas, infelizmente, é uma triste realidade. Até quando?
Fonte: Jornal “Geresão”, em 20-12-2010

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