quinta-feira, 24 de março de 2011

Surpreendido pela GNR em casa de férias alheia

Durante os últimos meses, ocupou uma moradia de férias que não lhe pertence, na freguesia de Valdosende, perto do Gerês, no concelho de Terras de Bouro, e lá cozinhou e viveu como se a casa fosse sua, até ser surpreendido pela GNR.
Quando a GNR entrou pela moradia dentro, no início desta semana, encontrou o ‘ocupa’ - um homem de 37 anos - bem instalado e a cozinhar.
Existem suspeitas de que o mesmo indivíduo se introduziu noutras duas habitações de férias, na freguesia de Rio Caldo, nos dois primeiros meses do ano, tendo numa delas furtado alguns bens, nomeadamente alimentares.
A investigação da GNR, através do Posto Territorial do Gerês, conduziu ao suspeito que foi identificado e constituído arguido por suspeita de invasão de propriedade privada e furto simples.
De acordo com o que apurou o ‘Correio do Minho’ o ‘ocupa’ foi recentemente confrontado por familiares dos proprietários da residência de Valdosende - que moram no Porto - a quem a casa tinha sido legitimamente emprestada, mas negou-lhes a entrada, alegando que ali estava com autorização.

Para aceder à moradia de Valdosende, o suspeito forçou uma janela e depois foi só instalar-se.
Com residência oficial no concelho de Vila Nova de Famalicão, o indivíduo rumou ao Gerês depois de ter ficado desempregado.
Numa das casas que também invadiu na freguesia de Rio Caldo, o suspeito deixou vestígios, tal como na última, que já foram recolhidos pelas autoridades.
Trata-se de um indivíduo bem vestido e bem falante e, ao que tudo indica, sem antecedentes criminais.
Por enquanto, o proprietário da residência de Valdosende ainda não formalizou queixa, já que ainda vai avaliar o estado em que ficou a moradia, apurou o ‘Correio do Minho’.
A investigação da GNR prossegue.
Casas ficam à mercê
As casas de férias estão desocupadas a maior parte do ano e o intruso aproveitou-se disso.
O ideal é que os proprietários com casas de férias na zona do Gerês as visitem de vez em quando, se não for pessoalmente, através de alguém de confiança ou mesmo da GNR que, contactada pelo ‘Correio do Minho’ manifestou abertura para fazer alguma vigilância durante as suas acções de patrulhamento.
Os proprietários podem informar a GNR da localização da residência e do tempo em que está fica desocupada.
Fonte: Correio do Minho, em 24-03-2011

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