sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Associação Desportiva e Cultural de Chorense, desde 1981 a fomentar o desporto (parte I)

Postamos entrevista do Presidente da ADRC Chorense, António Costa, feita por José Guimarães Antunes e publicada na edição de Novembro do jornal “Desportivo Vale do Homem” (parte I).
“Apenas os jovens poderão dinamizar e consolidar este projecto”
António Carlos Ferreira da Costa é o presidente da Associação Desportiva Recreativa e Cultural de Chorense desde 1997. Fundada em 25 de Junho de 1981, a ADRC Chorense tem a sua sede no Centro Cultural de Chorense, no Lugar do Ladário, numa valência que serve também a Junta de Freguesia. Esta infra-estrutura que dispõe de um auditório, de dois gabinetes, de bar e de dois balneários resultou da reconstrução e ampliação da sede original feita em parceria com a junta.
Com o apoio da Junta de Freguesia, da Câmara Municipal, da Direcção Geral do Ordenamento do Território e do Instituto Português da Juventude, o Centro Cultural de Chorense começou a ser construído em 1995 e foi inaugurado em 2000 tendo custado cerca de 105 mil euros.
Para além de oferecer aos seus associados futebol de 5, de 7 e de 11, com treinos regulares e participação pontual em torneios, a ADRC Chorense faculta aos seus associados acesso à internet, uma pequena biblioteca, exposições, música e cinema. Para além da vertente cultural, esta associação tem uma componente recreativa muito activa realizando festas/convívios, karaoke, passeios e jogos populares.
Em entrevista ao jornal “Desportivo Vale do Homem”, fala da associação a que preside e faz um balanço positivo das actividades realizadas, merecendo especial destaque o Torneio de Futebol de Sete e o passeio BTT Trilhos do Gerês.
Desportivo Vale do Homem - Para se falar desta associação, tem de se fazer referência, necessariamente, a alguns sócios que realizaram trabalho meritório em prol desta colectividade. Pode indicar-me o nome desses sócios?
António Costa - Dos doze sócios fundadores, destaco António Pereira Martins, primeiro presidente da direcção desta associação, de 1981 a 1990, pelo mérito de, juntamente com os sócios fundadores, criar esta colectividade e construir a sua primeira sede.
Também terei de indicar Vítor Fernandes, presidente da direcção, de 1991 a 2006, responsável pela organização interna e implantação da associação. Finalmente, destaco António Rebelo, vice-presidente da direcção, de 1991 a 2002, responsável pela construção do actual Centro Cultural de Chorense.
- As despesas da associação são, certamente, elevadas. Como conseguem apoios financeiros?
As principais fontes de financiamento desta associação são as receitas geradas pelo bar, os subsídios da Junta de Freguesia, da Câmara Municipal, do Instituto Português da Juventude, as quotas dos sócios e as taxas cobradas para inscrição e participação na maior parte das actividades.
- Em Maio de 2012, realizar-se-á a VI Edição do Passeio BTT "Trilhos do Gerês". Esperam ultrapassar a centena e meia de participantes da última?
Queremos ultrapassar esse número e, para isso, divulgaremos este evento no site de referência nacional da especialidade – o Fórum BTT – complementado por publicidade junto das lojas da especialidade e de notícias nos órgãos de comunicação local e regional. Contudo, não excederemos os 200 participantes, pois a partir deste número a actividade perde qualidade e os participantes neste tipo de eventos exigem elevados níveis de organização.
- Na V edição do Passeio BTT "Trilhos do Gerês", o orçamento foi superior a 4 mil euros. Conseguiram cobrir as despesas?
A maior fatia deste custo foi suportada pelos participantes (taxas de participação superiores a 15 euros por participante, em média) e a parte restante com subsídios de entidades públicas e com patrocínios de empresas privadas.
- Que projectos têm em forja para o futuro?
Após vários anos empenhados essencialmente em criar as infra-estruturas e a adquirir os equipamentos necessárias para a prática das diversas actividades (desporto, recreio e cultura), estamos agora em melhores condições para promover essas actividades. Assim, no futuro, esperamos tirar o melhor proveito das condições criadas e incentivar a prática desportiva, recreativa e cultural.
Entretanto, o nosso objectivo central é mobilizar os jovens, da freguesia e redondezas, pois só eles poderão dinamizar e consolidar um projecto deste tipo, tendo por certo que o espírito associativo visa suprir ou ultrapassar necessidades que de forma individual não podem ser satisfeitas. Prevemos, também, que as dificuldades económicas do nosso país conduzirão à valorização dos projectos associativos, pois serão estes a dar respostas aos jovens e à comunidade envolvente na área do desporto, do recreio e da cultura.
Fonte: Desportivo Vale do Homem, em 17-11-2011

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