sábado, 12 de novembro de 2011

A nossa Guarda Nacional Republicana

Nem sempre a atuação da Guarda Nacional Republicana de Terras de Bouro tem merecido a aprovação de alguns dos terrabourenses. Eu próprio já caí na asneira de questionar a atuação das nossas forças de segurança!
Há mais de um ano atrás, ouvi muitos juízos de valor que me levaram a criticar a atuação da nossa GNR. Como é meu dever de cidadania repor a verdade, venho hoje defender que é necessária uma autoridade que “obrigue” os terrabourenses a andar dentro da legalidade.
Nenhum de nós deve ter a tentação de achar que os agentes da autoridade devem estar no seu quartel/posto remetidos à inactividade. Também não devemos querer que os agentes andem aqui na terra, unicamente, a saudar-nos sorridentes - “uns gajos porreiros” - sem justificar o salário que auferem no final do mês.
Por isso, coloco algumas questões aos terrabourenses que desaprovam a conduta da nossa autoridade:
1. Algum de nós tem receio de soprar ao balão?
2. Algum de nós não cumpre com o dever de ter seguro, vistoria, carta de condução e imposto de circulação?
3. Algum de nós circula sem capacete?
4. Algum de nós estaciona em contramão com parte do carro dentro da faixa de rodagem, como vi há instantes numa curva à entrada da Vila?
5. Algum de nós estaciona onde lhe apetece sem respeitar a sinalização existente?
6. Algum de nós caça ou pesca sem licença?
7. Algum de nós atenta contra o Ambiente lançando óleos para o solo, altera a paisagem, queima pneus ou plásticos?
8. Algum de nós coloca sinais de trânsito na via pública ou faz a alteração da ordem pública?
9. Algum de nós anda metido em negócios ilícitos, nomeadamente em tráfico de droga ou a passar notas falsas?
Se todos nós temos a consciência tranquila e andamos dentro da lei, então, por que razão criticamos a nossa GNR?

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