terça-feira, 24 de abril de 2012

Menu “Segredos do Minho”: ideia surgiu no Gerês

O menu “Segredos do Minho”, no âmbito do projeto cozinha de autor, foi criado na Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, nas Caldas da Rainha, tendo sido elaborado pelo aluno Bruno Marques, do 3º ano do curso de Técnicas de Cozinha/Pastelaria. 
Natural da Usseira, Óbidos, e residente na Portela, Bombarral, o jovem, de 17 anos, confessou que “estava um bocado nervoso quando entrei na cozinha mas as coisas começaram a fluir”. 
 A ideia do menu surgiu do estágio que foi no primeiro ano, num hotel de três estrelas no Gerês. Adorei a gastronomia da região e tentei fazer uma conjugação de sabores, melhorando a forma de empratamento”, contou.
“Tive um pouco dificuldade no caviar, porque nunca tinha feito, li apenas na Internet e em livros e tentei fazer em conjunto com os chefes. Acho que ficou bom”, disse, adiantando que “a ementa foi aprovada tal como apresentei”. 
O seu padrasto já foi cozinheiro e Bruno Marques tenciona acabar este curso e entrar na escola de hotelaria e turismo de Óbidos, para tirar o curso de gestão e produção de pastelaria. “Depois gostava de ganhar experiência e subir na carreira o mais possível e se tiver oportunidade voltar a estudar, mas sinto necessidade de trabalhar”, revelou. Montar o seu próprio negócio “é um sonho”, se bem que não tenha ainda pensado a sério nisso. 
O curso de que é finalista “tem valido a pena” e na confeção da ementa teve a companhia de doze colegas. No serviço de restaurante, aberto ao público por oito euros, estiveram seis alunos, coordenados por Daniel Lopes, de 18 anos, natural de Lisboa e residente em Alenquer. 
“Já tivemos serviços melhores e piores, hoje foi neutro”, classificou o aluno do 3º ano do curso de Restauração e Bebidas. 
O jovem começou no curso de cozinha mas mudou para o de serviço de restauração, por “gostar mais de contactar com o público nos restaurantes e bares, onde temos de ser formais e simpáticos”. “Esta área fascinou-me mais. Para além disso, cozinhar em casa é diferente do que trabalhar profissionalmente”, sublinhou. 
Depois de concluído o curso quer trabalhar num cruzeiro durante um ou dois anos. Já enviou currículos e tem entrevista marcada. “Quero passar por vários países, com destino final na Austrália”, referiu, apontando que também pretende “tirar pequenas formações em várias áreas”. 
Fonte: Jornal das Caldas, em 24-04-2012

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