segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Terras de Bouro é a autarquia com mais trabalhadores por habitantes no distrito de Braga

Distrito cortou mais que o país
Embora o número de câmaras municipais que aumentaram o quadro de pessoal tenha sido igual ao número das autarquias que diminuíram o número de trabalhadores, a tendência global do distrito de Braga foi de descida, à semelhança do que ocorreu com o saldo global das 308 câmaras municipais do país.
Em 2009, as 14 câmaras municipais do Baixo Minho empregavam diretamente 8.165 funcionários com contrato por tempo indeterminado, mas os trabalhadores municipais caíram para 7.958, à entrada para o ano de 2012. Para a redução dos 207 funcionários
públicos nos municípios do distrito contribuiu, de forma decisiva, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, que diminuiu o número de trabalhadores em 249 unidades, compensando amplamente os aumentos registados nos concelhos vizinhos de Braga e de Guimarães, os dois de grande dimensão que não acompanharam a tendência geral.
A redução de 2,54 por cento operada pelos municípios do distrito superou ligeiramente a descida contabilizada pela Direção Geral das Autarquias Locais para os 308 municípios portugueses. Em 2009, as câmaras do país empregavam diretamente 133.702 trabalhadores, número que desceu para 130.522, no final de 2011 (corte de 2,38 por cento). A Câmara Municipal de Sintra foi a que mais divergiu da tendência geral, tendo aumentando o quadro de pessoal em mais de 60 por cento, tendo passado de 1.721 funcionários, em 2009, para 2.760, no final do ano de 2011. Entre as câmaras do distrito, existe um funcionário por cada 106,58 habitantes. No Município de Braga, o rácio é de um trabalhador por cada 102 residentes. Terras de Bouro é a autarquia com mais trabalhadores por habitantes, sendo o rácio de um funcionário municipal por cada 33 residentes no concelho. A autarquia de Vila Nova de Famalicão tem o rácio mais económico, que é de um funcionário por cada 127,6 residentes. No país, a média é de um funcionário municipal por cada 80 portugueses.
Fonte: Diário do Minho, em 18-02-2013

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