quarta-feira, 15 de maio de 2013

Terras de Bouro com reduzido número de agregados familiares monoparentais

Distrito tem quase 50 mil famílias monoparentais
O distrito de Braga chegou ao final de 2011 com quase 50.000 famílias monoparentais. Os números avançados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) fazem saber que, nos 14 concelhos do Baixo Minho, há 5.335 famílias em que os filhos vivem apenas com o pai e 42.041 agregados familiares em que só a mãe vive com as crianças.
Em 2011, os maiores números de agregados familiares monoparentais registavam-se nos concelhos de Braga (11.079), Guimarães (8.977), Vila Nova de Famalicão (6.913) e Barcelos (6.164), enquanto que Terras de Bouro (436) e Cabeceiras de Basto (880) são os concelhos com menor números de famílias em que só existe um dos pais.
Das 286.477 famílias que o INE contabilizou, em 2011, para o distrito de Braga, a esmagadora maioria são clássicas e têm pelo menos um filho. Esse é o quadro que caracteriza 230.141 agregados familiares, enquanto que 12.749 das famílias correspondem a uniões de facto, em que os casais têm pelo menos um filho.
Em termos absolutos, Amares registava 6.175 famílias, Barcelos 38.082, Braga 64.092, Cabeceiras de Basto 5.626, Celorico de Basto 6.785, Esposende 11.091, Fafe 17.737, Guimarães 53.941, Póvoa de Lanhoso 7.351, Terras de Bouro 2.499, Vieira do Minho 4.491, Vila Nova de Famalicão 45.162, Vila Verde 15.576 e Vizela 7.869.
Segundo o INE, as pessoas que vivem sós são sobretudo idosas/os e mulheres, dois grupos que o inquérito às condições de vida e rendimento identifica como sendo particularmente afetados pelo risco de pobreza. «Também as famílias com crianças dependentes, em particular as famílias numerosas e as famílias monoparentais, são afetadas por riscos de pobreza e intensidade da pobreza elevados», refere o instituto público, sublinhando que, em 2011, «cerca de um quarto das pessoas e quase metade das que viviam em agregados em risco de pobreza referiram que não tinham meios para manterem a casa adequadamente aquecida».
Fonte: Diário do Minho, em 15-05-2013

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