sábado, 5 de outubro de 2013

Serviço de Finanças de Terras de Bouro poderá ter os dias contados

Fecho em Terras de Bouro, Vieira, Cabeceiras, Celorico e Vizela
PS/distrital denuncia «extinção» de serviços de finanças concelhios
A distrital do Partido Socialista de Braga denuncia a intenção do Governo decretar «mais austeridade, mais cortes e mais encerramentos de serviços públicos», entre os quais estará a «extinção das repartições de Finanças de cinco concelhos: Terras de Bouro, Vieira do Minho, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto e Vizela», conforme documento desenvolvido no âmbito do Programa de Reforma da Administração Central.
De acordo com um comunicado do PS/distrital, liderado por Fernando Moniz – que ainda não apresentou publicamente a avaliação das autárquicas no distrito – «outros encerramentos se seguirão destruindo a coesão territorial do país e da região».
«Como se não bastasse, ao mesmo tempo que deixa vazios os bolsos e a esperança dos portugueses, o Governo condimenta o pacote com mais encerramento de serviços, sempre negados na recente campanha eleitoral».
O Partido Socialista afirma também que «já havia denunciado e que, agora, surge a confirmação de que a generalidade dos portugueses verá o seu rendimento drasticamente reduzido, através da manutenção, das medidas de austeridade para 2014», nomeadamente a sobretaxa do IRS, corte dos salários da função pública, confisco das pensões a par do brutal corte acrescido, de quatro mil milhões de euros na despesa pública que «continuará a afetar sobretudo os rendimentos provenientes do trabalho».
A distrital liderada por Fernando Moniz manifesta «frontal oposição» às medidas de agravamento da austeridade anunciadas pelo Governo, alertando a populações para «a necessidade absoluta de travar o desgoverno e políticas lesivas dos mais elementares direitos».
«É sabido que estas medidas prosseguem os objectivos de destruição do Estado social, abalando a confiança dos cidadãos na “entidade suprema” que deixará de ser entendida como pessoa de bem», já que o resultado destas medidas «será, inevitavelmente, mais desemprego e menos economia, mais défice e mais dívida». «Triste realidade que os discursos malabaristas dos governantes não conseguirão, infelizmente evitar se confirmem no futuro próximo, conclui.
Fonte: Diário do Minho, em 5-10-2013

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