quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Incendiários: "Patos bravos" negligentes

Com os caçadores registaram-se em anos anteriores casos de vinganças, quando um ou outro ficou fora das áreas de caça associativa. Num desses episódios, por exemplo, o dono de um terreno não podia caçar no mesmo, o que terá aumentado a sua revolta.
Queima-se para vender e comprar (sem burocracias) madeira mais barata, queimam-se áreas para renovar os pastos em pleno verão quente ou para afastar e dizimar a caça. Mas, segundo apurou o Expresso, poucos são os que arriscam queimar as próprias terras, ficar sem caça ou sem uma área considerável de pasto.
Estes são casos isolados, porque as vinganças de vizinhos e as negligências de "patos bravos" no Parque Nacional da Peneda Gerês constituem um número significativo de ignições que se transformam em grandes fogos florestais.
"Há turistas que fazem fogos e grelhados de dia e de noite nesta altura do ano, assim como emigrantes que para limparem os lixos envolventes das casas ateiam o fogo e depois perdem o controlo da situação", explica uma fonte conhecedora da situação.
Fonte: Jornal Expresso, em 18-08-2010

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