O mau tempo que ontem pôs o Minho sob aviso vermelho causou várias ocorrências, sobretudo quedas de árvores e inundações. Só no distrito de Braga, a Protecção Civil registou 120 ocorrências, com mais incidência nos concelhos de Guimarães, Barcelos, Braga e Vila Nova de Famalicão.
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Várias estradas cortadas
O mau tempo causou ontem estragos em algumas estradas do concelho de Terras de Bouro, obrigando mesmo ao corte de duas vias.
Para os cerca de 900 alunos do concelho, o mau tempo antecipou as férias de Natal.
O aluimento parcial da ponte levou ao corte da circulação numa estrada municipal em dois pontos: Stª Isabel do Monte e Chorense, revelou o vereador da Protecção Civil do município de Terras de Bouro, Luís Teixeira.
Também a estrada que liga a freguesia de Carvalheira à de Campo do Gerês foi cortada devido ao risco de aluimento, apontou o responsável municipal pela Protecção Civil, que referiu que houve dezenas de derrocadas que obrigaram a mobilizar funcionários camarários e bombeiros do concelho.
No que toca às estradas danificadas, o objectivo é começar a reparar, hoje mesmo, para as reabrir, avançou Luís Teixeira ao ‘Correio do Minho’.
Quanto aos cerca de 900 alunos do concelho, a ordem de regresso a casa foi uma medida preventiva.
Segundo uma responsável do Agrupamento de Escolas de Terras de Bouro, os alunos ainda se deslocaram para as suas escolas, mas pouco depois seriam transportados de regresso a casa.
“Como é uma zona acidentada em termos de relevo e como há várias derrocadas que vão cortando as estradas aqui e ali, a Protecção Civil achou por bem que os alunos deveriam regressar a casa, por uma questão de segurança, até para prevenir um eventual agravamento das condições climatéricas”, afirmou.
Todas as escolas do agrupamento fecharam mais cedo. “Estavam previstas algumas actividades normais do último dia de aulas, como a festa da associação de estudantes, mas foi tudo cancelado. É um transtorno, mas primeiro a segurança, naturalmente”, acrescentou.
Fonte dos bombeiros de Terras de Bouro confirmou que o principal problema foi a ocorrência de vários deslizamentos de terras, que obrigam a uma constante mobilização de meios.
Fonte: Correio do Minho, em 15-12-2012
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